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Casa da Moeda do Brasil: 330 anos de história

Vinicius Casagrande

A Casa da Moeda do Brasil (CMB) completa 330 anos neste dia 8 de março. São mais de três séculos desempenhando um papel fundamental na fabricação de moedas e outros produtos de segurança monetária.

Inicialmente estabelecida durante o período colonial para suprir a necessidade de uma moeda local, a CMB foi responsável pela cunhagem das primeiras moedas genuinamente brasileiras em Salvador, em 1695. Essas moedas, conhecidas como a “série das patacas”, substituíram gradualmente as diversas moedas estrangeiras em circulação.

Ao longo de sua história, a Casa da Moeda tem sido pioneira em várias inovações, como a impressão do selo “Olho de Boi” em 1843, que foi o primeiro das Américas e o terceiro do mundo, utilizando técnicas avançadas de “intaglio”.

A CMB funcionou nos primeiros anos na Bahia e em Minas Gerais. Com o crescimento econômico do Brasil, a CMB expandiu suas operações, transferindo-se para o Rio de Janeiro e modernizando suas instalações ao longo dos anos para garantir a autossuficiência na produção de moedas e cédulas, atingindo essa meta em 1969.

Em 1984, a CMB inaugurou um complexo industrial de grande porte em Santa Cruz, Rio de Janeiro, que se tornou um dos maiores do mundo, abrigando fábricas de cédulas, moedas e medalhas, impressos e passaportes. As instalações ocupam cerca de 120 mil metros quadrados de área construída, em um terreno de cerca de 500 mil metros quadrados.

A fábrica de cédulas da CMB é capaz de atender à demanda nacional, operando em até três turnos de trabalho e utilizando tecnologia de ponta para garantir a segurança e qualidade dos produtos. Da mesma forma, a fábrica de moedas produz uma ampla gama de produtos metalúrgicos, incluindo moedas e medalhas comemorativas, utilizando metais nobres como ouro e prata.

Além disso, a Casa da Moeda é responsável pela produção de diversos documentos de segurança, como passaportes, selos fiscais e diplomas, utilizando técnicas avançadas de impressão.

Ao longo dos anos, a CMB tem desempenhado um papel fundamental na economia brasileira, participando ativamente da implantação do Plano Real em 1994 e passando por um processo contínuo de modernização desde 2008, garantindo a segurança e confiabilidade do sistema monetário do país.

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