Dados do Banco Central mostram que há no Brasil mais de R$ 334 bilhões em circulação no país, divididas em 38,1 bilhões de cédulas e moedas. Os valores são referentes ao dia 31 de janeiro de 2024 e constam do Sismecir (Sistema de administração do Meio Circulante).

São 7,5 bilhões de cédulas com um valor total de R$ 326,4 bilhões. Há também 30,6 bilhões de moedas com valor de R$ 8,1 bilhões. Além disso, o Brasil conta com 83 tipos diferentes de cédulas e moedas comemorativas, com 1 milhão de unidades e valor total de R$ 3,7 milhões.

Entre as cédulas, a de R$ 100 é a que tem a maior quantidade de notas em circulação e que representa o maior valor total. São 1,8 bilhão de cédulas, cujo valor soma R$ 185,3 bilhões. As notas de R$ 100 representam 55,38% de todo o meio circulante brasileiro.

Já entre as moedas, a maior quantidade é da R$ 0,10, com 8 bilhões de unidades com valor total de R$ 806 milhões. A que possui maior soma de valores é a moeda de R$ 1, com 4,1 bilhões de unidade e valor total de R$ 4,1 bilhões.

Valor estável nos últimos 10 anos

O total do dinheiro em circulação no Brasil se manteve praticamente estável nos últimos 10 anos, segundo os dados do Sistema de administração do Meio Circulante, do Banco Central. Ao final de janeiro de 2015, circulavam no país R$ 199,3 bilhões. Esse valor, reajustado pelo IPCA do período, é o equivalente a R$ 332,5 bilhões. Em janeiro de 2024, houve uma alta de 0,62% em relação a janeiro de 2015.

O período com o maior volume de dinheiro em circulação no Brasil foi no final de 2020, quando foram registrados R$ 370 bilhões em cédulas e moedas no Brasil, equivalente a R$ 457,3 bilhões quando reajustado pelo IPCA do período. Esse aumento foi consequência da pandemia de Covid-19 e dos pagamentos dos auxílios emergenciais realizados pelo governo. Após o fim dessa medida, o dinheiro em circulação voltou ao seu patamar histórico.

Veja, em detalhes, a quantidade de cada cédula e moeda em circulação no Brasil: