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Desbravar o metaverso é explorar uma nova terra de oportunidades

Alessandro Abate

Depois da ascensão do comércio digital, impulsionada pela digitalização da população nos últimos anos, o metaverso é considerado uma das principais tendências para negócios nos próximos anos, impactando diretamente a forma de consumo, vendas e relacionamento entre marcas e clientes.

 

Segundo o relatório Gartner® de tendências, divulgado no início deste ano, até 2026 é esperado que 30% das organizações no mundo tenham produtos e serviços preparados para esse universo digital. E, ainda de acordo com o estudo, 25% das pessoas devem passar ao menos uma hora por dia no metaverso, que servirá para compras, estudo, entretenimento e até trabalho.

 

Além disso, metaverso movimentará sua própria economia, com criptomoedas e tokens não fungíveis (NFTs). “Desde a participação em salas de aula virtuais até a compra de terrenos digitais e a construção de casas virtuais, essas atividades estão sendo realizadas atualmente em ambientes separados. Eventualmente, eles ocorrerão nesse universo digital com vários destinos em tecnologias e experiências. Os fornecedores já estão criando maneiras de os usuários replicarem suas vidas nos mundos digitais”, afirmou Marty Resnick , vice-presidente de pesquisa do Gartner. O executivo acredita que 30% das organizações do mundo terão produtos e serviços prontos para o metaverso.

 

O Kantar Ibope Media estima que 6% dos brasileiros, aproximadamente cinco milhões de pessoas, já transitam por alguma versão do metaverso, e a chegada do 5G deve facilitar essa evolução, proporcionando acesso com uma internet de qualidade para grande parte da população.

 

Segundo um relatório da JPMorgan, divulgado também divulgado neste ano, US$54 bilhões já são gastos em bens virtuais em um ano, e a tendência é que esse número cresça com as novas possibilidades. Porém, ainda é cedo para que marcas e varejistas saibam ao certo quais os modelos que serão adotados pelos usuários nesse “novo mundo”. Mas o que se sabe é que o conceito de phygital já está amplamente difundido e vem sendo adotado por cada vez mais empresas: de forma simples, nada mais é do que a integração entre o mundo físico, com o mundo digital.

 

Esse formato de integrar a experiência física com a digital integrada mira colocar o consumidor em evidência por meio da experiência híbrida. E há empresas que estão no centro desse equilíbrio. A BRINK’S, por exemplo, tem trabalhado em um case inovador com a Metaco, uma empresa suíça de custódia de criptomoedas, para facilitar o armazenamento de backups em um espaço físico.

 

Assim, no caso de uma falha catastrófica no sistema, há um backup em um módulo de segurança de hardware, que precisa estar devidamente certificado e vigiado. Mas manter as chamadas Carteiras Frias (Cold Wallets), termo usado para o  armazenamento offline, muitas vezes se torna um dilema para os investidores, com o temor de roubo no local da estocagem. E foi aí que a Companhia agregou a sua expertise global em logística segura para administrar e proteger a moeda virtual também no mundo físico.

 

Desbravar o metaverso é explorar uma nova terra de oportunidades. É cedo para saber quais investimentos serão mais viáveis, mas os varejistas têm de estar de olho no longo prazo, dedicando esforço um tempo para aprender e explorar um metaverso para diversificarem os negócios e seguirem competitivos no futuro.

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