O Banco Central anunciou a retirada de circulação da primeira família de notas do real. A decisão foi divulgada em 10 de julho por uma instrução normativa. Esta medida afetará as cédulas de R$ 2, R$ 5, R$ 10, R$ 20, R$ 50 e R$ 100 produzidas entre 1994 e 2010, antes do lançamento da segunda família de notas que incorporou mais elementos de segurança, como tamanhos diferentes para cada valor.

Segundo a normativa, os bancos que receberem notas da primeira família devem encaminhá-las, seja por operações de depósito ou troca, para a instituição custodiante, que posteriormente as enviará ao Banco Central do Brasil. O BC será responsável pelo descarte das cédulas. Apesar da retirada de circulação, as notas ainda mantêm seu valor e podem ser usadas sem preocupações.

Quando entrou em circulação, em julho de 1994, a Brink’s esteve entre as primeiras transportadoras de valores a fazer a distribuição das novas cédulas e moedas para todo o Brasil.

R$ 347 bilhões em circulação

Dados do Banco Central mostram que há no Brasil mais de R$ 347 bilhões em circulação no país, divididas em 38,6 bilhões de cédulas e moedas. Os valores são referentes ao dia 25 de julho de 2024 e constam do Sismecir (Sistema de administração do Meio Circulante). Em janeiro deste ano, eram mais de R$ 334 bilhões em circulação no país, divididas em 38,1 bilhões de cédulas e moedas. 

São 7,6 bilhões de cédulas com um valor total de R$ 338,9 bilhões. Há também 30,9 bilhões de moedas com valor de R$ 8,2 bilhões. Além disso, o Brasil conta com 83 tipos diferentes de cédulas e moedas comemorativas, com 1 milhão de unidades e valor total de R$ 3,7 milhões.

História do Real

Em circulação desde 1º de julho de 1994, o Real é nona moeda brasileira utilizada no país desde a colonização portuguesa. Com 30 anos de existência, o Real também é a segunda moeda mais longeva da história do Brasil, atrás apenas do Réis, a primeira moeda do país e que vigorou do período colonial até 1942.

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