Estudo publicado pela Deloitte listou algumas mudanças que devem marcar o futuro do setor

Recentemente a Deloitte lançou a 14ª edição do estudo “Tendências da Mineração” e listou algumas mudanças que o ramo deve enfrentar nos próximos anos, marcados por uma maior vigilância e posicionamento da sociedade civil. A variação no preço dos commodities (produtos de origem agropecuária ou extração mineral) é um grande desafio para o faturamento das empresas. Para enfrentar esse cenário, as empresas terão de remodelar seus negócios, com a ajuda do governo e do mercado de capitais.

Para atrair esses investimentos, entre as principais tendências está a alocação de capital ao ESG (sigla em inglês: Governança ambiental, social e corporativa) como meio de garantir maior legitimidade aos compromissos da companhia para com suas políticas de bem-estar social e ambiental. Antes de se tomar qualquer decisão, é importante que seja analisado se ela vai de encontro com os preceitos ESG estabelecidos pela empresa.

A iniciativa em assinar pactos para atingir a transição energética, para mitigar o avanço das mudanças climáticas, veio para ficar. Trata-se do estabelecimento de metas para substituir uma matriz energética baseada em combustíveis fósseis, como o petróleo, para combustíveis renováveis ou que emitam baixa emissão de carbono, como energia solar ou eólica. E se isso no passado era um debate que dizia respeito somente ao Poder Público agora tem uma presença cada vez mais constante do setor privado, que está liderando iniciativas para reduzir suas emissões de carbono.

Outro ponto importante na agenda está relacionado à busca das mineradoras por oportunidades que estejam alinhadas com as metas e prioridades das comunidades indígenas locais, um tema de extrema importância para o setor. 

Por fim, com um mercado de trabalho cada vez mais competitivo e com transformações aceleradas devido à pandemia de Covid-19, tais como a implementação do home office, o posicionamento do setor de Mining & Metals deve se tornar cada vez mais atraente e empregador. Aí entra a transformação digital, com inovações para otimizar processos e uma inteligência por trás de dados.

Essas tendências do setor reforçam ainda mais o compromisso da BRINK’S com o setor de Mineração, em especial o de ouro e pedras preciosas que é nosso foco específico, se conectando a diversos outros serviços prestados pela companhia, pois a Brink´s não apenas armazena o metal em segurança, mas também permite que o cliente o rastreie de qualquer lugar e a qualquer momento. A proposta da companhia é oferecer soluções personalizadas no setor de mineração que contemplam logística segura, armazéns alfandegários e gerenciamento de inventário, garantindo às empresas parceiras soluções integradas entre o físico e o digital.

No Evento Brink´s Experience, realizado com as principais mineradoras do país em Belo Horizonte, Júlio Nery, Diretor de Relações Institucionais do IBRAM, apresentou um cenário amplo sobre a inteligência avançada na gestão de risco do ouro e as principais tendências que abrangem o setor, com destaques a uma ampla atuação ligada ao garimpo ilegal, degradação do meio ambiente e violação dos direitos humanos.

“A Brink´s é importante parceira no que tange ao aumento da segurança das operações de ouro, incluindo o transporte em menor quantidade com certificado de origem para joalherias”, pontua Júlio Nery.