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Consumidor está atento às marcas e escolhe aquelas que investem em sustentabilidade, aponta pesquisa

Gabriela Dobner

Levantamento foi realizado pela Associação Paulista de Supermercados (Apas) em parceria com a Shopper Experience

O consumidor está mais atento às marcas e escolhendo aquelas que investem em sustentabilidade. É o que mostra pesquisa realizada pela Associação Paulista de Supermercados (Apas) em parceria com a Shopper Experience, divulgada durante a 37ª edição da Apas Show, o maior evento de alimentos e bebidas das Américas e a maior feira supermercadista do mundo. Foram ouvidas 520 pessoas, com idade a partir de 18 anos, durante o mês de abril em todas as regiões do País.

O estudo aponta que 95% dos entrevistados dão prioridade para produtos e serviços de empresas que investem em práticas sustentáveis e 64% já deixaram de consumir uma marca ou frequentar um estabelecimento ao saber que a empresa ou seus funcionários não tiveram um comportamento ético. “Além de oferecer produtos que atendam às suas necessidades, os consumidores têm optado por marcas que investem em programas de preservação ambiental e responsabilidade social e que a sustentabilidade não está apenas no discurso”, afirma Carlos Corrêa, diretor-geral da Apas Show. 

Entre as motivações para escolher um supermercado, 68% dos consumidores consideram o respeito e o reconhecimento da importância do cliente como os principais critérios. Na sequência, aparecem investimentos e ações inclusivas para funcionários, sustentabilidade ambiental e programas de valorização de fornecedores e parceiros.  “Do fornecedor ao colaborador, todos são importantes e recebem um olhar atento do consumidor”, enfatiza o executivo. 

De acordo com informações do site “Mercado e Consumo”, os supermercados respondem por cerca de 2,1% do PIB brasileiro e 7% do PIB paulista. Em 2022, o setor registrou faturamento de R$ 695,7 bilhões em 2022 no Brasil e R$ 208 bilhões em São Paulo. O mercado contribuiu também com a arrecadação de aproximadamente 4,5% do ICMS do estado de São Paulo, número que equivale a R$ 9 milhões.

“O setor apresenta crescimento sustentado pela diversificação dos canais de venda e consumo, além da própria expansão do setor pelo País. Representado por mercados atacadistas à varejistas, mini mercados e hortifrutis, esperamos que a contribuição do setor para a economia de São Paulo alcance a marca de 5% nos próximos anos”, afirma o economista Felipe Queiroz ao site.

Comportamento online  
A pesquisa ainda revela que 67% dos entrevistados entre 25 e 34 anos costumam comprar de forma online. A facilidade de comparar preços, encontrar tudo o que se procura e a comodidade de agendar as entregas são os responsáveis pelo crescimento de 15% das compras virtuais entre 2022 e 2023.  

No entanto, isso não significa que as lojas físicas perderam força. Elas ganham a preferência do consumidor nos quesitos atendimento pessoal (83%) e ambiente confortável (68%), independentemente da faixa etária, classe social ou gênero.  “Além de oferecer sortimento adequado, o supermercado precisa estar atento ao nível de atendimento em suas lojas. A grande maioria menciona o atendimento como principal atributo para considerar uma experiência positiva em loja física”, explica Valeria Rodrigues, CEO na Shopper Experience. A executiva destaca que, em contexto de autosserviço, os supermercados precisam ter atenção em toda a jornada de compra. Isso inclui os pontos de contato que geram encantamento, como interação com colaboradores e atendimento no caixa, no açougue e na padaria.

Mercados de bairro
A compra em supermercados de bairro é muito comum, sendo o modelo de reposição o mais frequente. Entre os respondentes da pesquisa, 79% disseram que frequentam os chamados mercadinhos. O valor mensal gasto varia de R$ 357,00 (classe C1) a R$ 845,00 (Classe A). Entre as vantagens apontadas estão proximidade de casa (82%), atendimento simpático (39%) e boas promoções (39%).

Hábitos alimentares
Outro ponto destacado pelo estudo é a mudança nos hábitos alimentares dos brasileiros: 53% da população procura manter uma alimentação saudável em boa parte das refeições e 15% optam por alimentos naturais, orgânicos e pouco industrializados. Esse número representa um sólido crescimento de 6% em relação ao registrado em 2022.  

Atento a esta mudança, o setor supermercadista tem ampliado a oferta de produtos chamados FLV (frutas, verduras e legumes). Segundo Carlos Corrêa, a pandemia provocou nas pessoas uma preocupação com a saúde e a qualidade de vida. “Essa combinação tem impulsionado o desenvolvimento de produtos naturais e alimentos mais saudáveis que atendam a determinadas necessidades dos consumidores.

Sustentabilidade
A pesquisa mostra que a escolha de uma marca ou estabelecimento é baseada em uma postura ética e sustentável. Quase a totalidade dos entrevistados (95%) dá prioridade para produtos e serviços de empresas que investem em práticas sustentáveis e 66% já deixaram de consumir uma marca ou frequentar um estabelecimento ao saber que a empresa ou seus funcionários não tiveram um comportamento ético.

E é por isso que a Brink’s incorpora a sustentabilidade ainda mais em sua estratégia de negócios. Há um foco significativo no impacto da empresa no meio ambiente, na sociedade e na forma como aplica rigorosos padrões de governança em suas operações globais.

A companhia acelerou o seu programa de gestão de resíduos e reciclagem, com a redução do uso de plástico e descarte adequado, implementando o uso de malotes reutilizáveis.

O seu comitê de sustentabilidade também tem acompanhado e proposto ações em suas filiais para maior utilização de energia limpa (fotovoltaica) e aumento da utilização de água de reuso e águas pluviais, além de adotar políticas com fornecedores utilizando critérios sustentáveis e formação de rede, entre outras iniciativas.

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