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Oxxo aposta na expansão e na jornada híbrida de compras em 2023

Gabriela Dobner

Em bate-papo com o blog, Rodrigo Piffer, executivo em Controladoria e Finanças do grupo Nós, conta quais são os planos da rede

É difícil andar pelos bairros da cidade de São Paulo e não se deparar com uma loja Oxxo (pronuncia-se “óquisso”). Os planos de expansão do grupo Nós, uma joint venture entre Raízen e Femsa que controla a marca e também a loja de conveniência Select (dos postos Shell), continuam ambiciosos. Já são mais de 300 lojas no Estado de São Paulo – somente de janeiro a abril deste ano foram abertos 92 novos pontos – e a previsão é manter o ritmo de inaugurações entre 150 e 200 por ano.

São lojas compactas que oferecem padaria, frutas, verduras e legumes, além de bebidas, incluindo alcoólicas, uma pequena mercearia e comida pronta para consumo local e retirada. “Negócio de proximidade é nosso core business (negócio principal). Acreditamos que o motivo do nosso sucesso esteja aí”, explica Rodrigo Piffer, executivo em Controladoria e Finanças do grupo Nós. O conceito de varejo de proximidade tem crescido no Brasil e, de acordo com a Euromonitor (empresa de pesquisa de mercados globais), movimentou, até meados do ano passado, R$ 3,15 bilhões, um crescimento de 63,2% em relação aos últimos cinco anos.

Em um bate-papo com o blog, Rodrigo Piffer conta quais são os planos da Oxxo e como a Brink’s tem ajudado nesse processo.

Pesquisas e analistas apontam que a tendência do varejo é uma jornada de compra híbrida. Como a Oxxo se posiciona nesse mercado, uma vez que o seu negócio é o varejo de proximidade? Como transita no físico e no digital?

Está no nosso direcionamento estratégico ser uma empresa próxima do consumidor. Proximidade passa por atender em todos os canais de venda. Estamos trabalhando em soluções porque acreditamos no modelo híbrido como tendência. O varejo farmacêutico foi o segmento que mais cresceu e melhor conseguiu entregar proposta de valor híbrida para o consumidor. Uniu a capilaridade de muitas lojas físicas com uma plataforma eletrônica. Isso permitiu uma entrega rápida, uma facilidade ao cliente e um sortimento aderente. Entendo que esse é também o caminho do varejo alimentar. Existe ainda uma jornada a ser explorada e nós estamos trabalhando nessa jornada. Esperamos fazer esse modelo da melhor forma possível. E por estarmos em muitos pontos entendemos que há boas chances de sermos bem-sucedidos. 

Na sua opinião, qual o papel das lojas físicas e das digitais? Qual a importância de cada uma dentro do negócio?

Na minha visão, a loja física no varejo terá sempre o papel principal. Mas vai viabilizar o negócio digital. As lojas de varejo, independentemente do segmento, serão tratadas não só como um ponto de experiência com o cliente, de contato com o cliente físico, mas como um hub de distribuição para o e-commerce, possibilitando um 'compre e retire'. Além de ser um propulsor de receita, será um habilitador para a multicanalidade.

Qual é o desafio?

O desafio é ter ferramentas no dia a dia que possibilitam manter a governança no processo. E aí entra o relacionamento que temos com a Brink's e com as ferramentas que ela nos oferece. Isso torna mais viável a ampliação do modelo híbrido porque temos segurança de que os processos operacionais na ponta estão bem maduros para que a empresa continue plugando suas plataformas de multicanalidade no seu ponto físico.

Qual serviço da Brink’s a Oxxo utiliza em suas lojas?

Nós utilizamos o Concilia 360. É um serviço muito importante para que possamos manter um padrão nas lojas na conciliação e no rastreamento de todos os meios de recebimentos.

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