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Pix de R$ 1,2 bilhão: veja curiosidades do meio de pagamento instantâneo

Vinicius Casagrande

Relatório do Banco Central traz um perfil de uso do sistema e aponta tendências para o futuro

O Banco Central divulgou em setembro o Relatório de Gestão do PIX, um documento que traz um panorama dos dois primeiros anos de funcionamento do sistema de pagamento instantâneo. Segundo o Banco Central, o maior valor de Pix já realizado foi de R$ 1,2 bilhão. A transação foi registrada em dezembro de 2022. O recorde do Pix é 4,6 milhões de vezes maior que o valor médio das transações realizadas entre pessoas físicas, que naquele mesmo mês foi de R$ 257.

O BC não revelou detalhes sobre o maior Pix, mas o relatório aponta que o sistema tem sido utilizado principalmente para valores mais baixos e que a média dos valores das transações feitas por empresas é 22 vezes maior do que a de pessoas físicas.

Com uma rápida adoção por parte dos brasileiros, em dezembro de 2022 o Pix atingiu seu mês de maior movimentação no período. Foram 2,9 bilhões de transações realizadas, um aumento de 107% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Em relação a dezembro de 2020 (segundo mês de operação do Pix), o crescimento foi de 1.900%.

O relatório do Banco Central traz diversas curiosidades sobre o Pix até dezembro de 2022:

  • R$ 1,2 bilhão: maior Pix já realizado

  • 2,9 bilhões de transações em dezembro de 2022

  • R$257: valor médio das transações entre pessoas físicas

  • R$ 5.700: valor médio das transações entre pessoas jurídicas

  • R$1,2 trilhão: valor transacionado em dezembro de 2022

  • 93% das transações feitas por pessoas físicas são de até R$ 200

  • 551 milhões: número de chaves registradas

  • 42% das chaves registradas são do tipo aleatórias

  • 133 milhões de pessoas usam o Pix

  • 11,9 milhões de empresas usam o Pix

  • Roraima e o Distrito Federal: unidades da federação com maior adesão ao Pix (acima de 90% da população adulta)

  • Amazonas e Amapá: estados com a maior quantidade de Pix por usuário, com 26 e 24 transações respectivamente

Futuro do Pix

Ainda no relatório, o Banco Central aponta três novas funcionalidades que devem ser implementadas no Pix no futuro.

PIX automático: O Pix permitirá a realização de pagamentos recorrentes de forma automática, mediante autorização prévia do usuário pagador, sem a necessidade de que o usuário autentique a transação a cada mês. É algo semelhante ao atual débito automático.

Canal secundário para transações não prioritárias: Com previsão de entrar em operação em em outubro de 2023, será utilizado no caso de agendamentos de Pix como uma forma de racionalizar o processamento programado sem sobrecarregar o sistema dos pagamentos instantâneos.

Mecanismos de segurança: melhorias previstas em relação às informações de segurança relacionadas às chaves Pix, que são armazenadas no BC e compartilhadas com todos os participantes.

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